segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Plano de Mobilização de Igrejas Cristãs pela Educação

PLANO DE MOBILIZAÇÃO DE IGREJAS CRISTÃS PELA EDUCAÇÃO
O Plano de Mobilização de Igrejas Cristãs pela Educação foi elaborado por igrejas cristãs representadas por suas entidades (Conselho Latino Americano de Igrejas - CLAI, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB e Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil - CONIC), visando a definir uma estratégia de mobilização social pela educação. Participam desse esforço, também, o Compromisso Todos pela Educação e a Unesco.

O Plano de Ação resultante dessa estratégia aponta o público-alvo a ser mobilizado prioritariamente, os agentes mobilizadores (ou multiplicadores), os meios a serem utilizados e os principais pontos a serem enfatizados na mobilização.A proposta tem como fundamentos os direitos humanos, a cidadania, a ética, a inclusão e a tolerância.
ATORES-CHAVE PARA A MOBILIZAÇÃO
Lideranças- Instituições educacionais- Entidades representativas de Igrejas- Voluntários.
PÚBLICO A SER MOBILIZADO- Famílias e responsáveis- Lideranças comunitárias
PONTOS A SEREM ENFATIZADOS NA MOBILIZAÇÃO
O Plano de Mobilização tomou como referência as diretrizes do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em 2007 pelo Ministério da Educação. Elas expressam as boas práticas encontradas em escolas e redes públicas de aprendizagem nas quais os alunos apresentam bom desempenho.Com base nessas diretrizes, foram relacionadas ações e atividades que poderiam ser implementadas, essencialmente de duas formas:2.1. Dialogar com a comunidade e refletir sobre os temas relevantes para a promoção da educação:Ø despertando a consciência comunidade sobre o compromisso social na afirmação do direito à educação de qualidade;Ø reafirmando o papel de cada pessoa como protagonista dessa agenda na comunidade onde vive, com amigos, vizinhos, associação de moradores, empregados/as e outros atores locais;Ø utilizando os momentos de contato para:- Falar sobre o papel da família na educação dos filhos, mostrando a importância da educação (aprender para a vida);- Reunir as forças da comunidade para um compromisso sócio-interativo no processo educacional;- Estimular a solidariedade para dar ênfase aos sinais de vida; e- Mostrar que a construção da identidade só se dá na relação com o outro.2.2. Promover ações de fortalecimento da educação,Ø realizando atividades que contribuam para fortalecer a educação e melhorar sua qualidade, na perspectiva de garantir a todos os brasileiros acesso, permanência e conclusão com sucesso em sua trajetória educacional. Essas atividades podem ter diferentes formas e momentos, expressando-se, por exemplo, em campanhas de conscientização, trabalho voluntário que aproxime a escola da comunidade, formação de multiplicadores, reuniões, pregações em missas, cultos e celebrações, entre outras.
Linda Goulard
Fonte: Blog da Mobilização

LINKS RELACIONADOS:
FAMÍLIA EDUCADORATODOS PELA EDUCAÇÃO
BLOG DA MOBILIZAÇÃO PELA EDUCAÇÃO

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Educar é tambem aprender...

Quando falamos em Educar geralmente pensamos apenas em uma parte do processo educacional, se somos professores nos reduzimos apenas a sala de aula, ensinar a disciplina que nos é atribuída... Educar é diferente de ensinar, educar é ensinar vida, ensinar uma leitura diferenciada de mundo... Ultimamente tenho lido muito sobre educação social e trabalhado sob essa perspectiva, o que me assusta ainda é a questão de que a família tem se preocupado muito em dar uma boa escola a seu filho e esquecido dos valores de outrora, hoje a inversão de valores, ou mesmo a falta destes, faz com que a criança e o adolescente tenha uma certa segurança em oposição aos pais e educadores... Esquecemos, ou não sabemos utilizar os "não" na hora certa, determinantemente, isso faz com que o educador (seja pai, professor ou mesmo aquela pessoa que toma conta perca totalmente o poder persuasivo que lhe era originário).
Li recentemente um livro da Tânia Zagury em que ela faz um desabafo gritante:


"Gente,Cansei!"
'Cansei de ouvir falar em direitos das crianças e jovens(eles tem direitos,é claro.Mas,mesmo assim cansei,porque não se fala com a mesma ênfase e frequência dos deveres das crianças e dos adolescentes).Também cansei de ouvir pessoas__muitas das quais sem filhos (isto quer dizer,nunca "caminharam com nossas sandálias") acusando,culpando, levantando suspeitas sobre as ações dos pais!Como se,diária e voluntariamente,estivessem os pais,não se desdobrando como vejo,para fazer o melhor possível(ainda que ninguém seja perfeito,e erre ás vezes na medida)mas,por algum desígnio inexplicável,cometendo erros atrás de erros,felizes da vida...'




É interessante que hoje existe estatuto da Criança e Adolescente,mas,não existe um estatuto escrito para os pais,eu li certa feita um texto que falava sobre a palmada que a criança leva da mãe por uma traquinagem,e estavam elaborando uma lei que proibisse tal ação,mas que mal há na mãe ou pai que dê uma palmada em seu filho para que ele perceba que está errado já que apenas explicar não adianta fazer o errado?quem de nós em nossa geração não levou uma palmada ou mesmo uma surra será que somos menos pessoas (seres humanos)por isso?

Hoje me assusta pensar em ser mãe pois os valores mudaram tanto que nem sei se no contexto atual vale a pena participar da maternidade...Aliás hoje há visivelmente uma quebra de valores...



Lelia Andrea Borges dos Santos...(Teóloga,educadora e consultora Educacional)